Ciência 360

CAPES anuncia mudanças na ficha de avaliação

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(CAPES) anunciou na data de ontem, 06 de março de 2019, as mudanças na ficha de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu.

O vídeo divulgado por Sônia Báo, diretora de Avaliação da CAPES, fala sobre o “aprimoramento dos instrumentos da avaliação” e a “alteração na ficha de avaliação de programas”.

Segundo a notícia veiculada no site da CAPES, o novo documento foi aprovado pelo Conselho Técnico Científico da Educação Superior em dezembro de 2018 e visa “aumentar a qualidade da formação de doutores e mestres”no Brasil. A nova ficha já será adotada no seminário de meio termo das áreas de avaliação da CAPES, que acontecerá em agosto deste ano e, também, na avaliação quadrienal de 2021.

Outra novidade, é que a autoavaliação e o planejamento estratégico dos programas de pós-graduação, realizados pela instituição, serão considerados no processo de julgamento das áreas.

Afinal, quais são as modificações?

Foi reduzido de cinco para três o número de quesitos: Programa, Formação e Impacto na Sociedade. No quesito Programa, pretende-se avaliar o funcionamento, estrutura e planejamento do programa de pós-graduação em relação ao seu perfil e seus objetivos. Quanto ao quesito Formação, a análise abrangerá aspectos como qualidade das teses, dissertações, produção intelectual de alunos e professores e das atividades de pesquisa, bem como a avaliação do egresso. Já em relação ao Impacto na Sociedade, a avaliação vai verificar o caráter inovador da produção intelectual, os efeitos econômicos e sociais do programa, internacionalização e visibilidade.

Em cada item dos três quesitos, as áreas devem propor as definições e indicadores que sejam adequados às especificidades da área em cada modalidade, acadêmica ou profissional. Foi sugerido aos avaliadores que itens que demandem a introdução de novos indicadores, como por exemplo a autoavaliação, tenham peso menor nesta avaliação.

Para Sônia Báo, “a nova ficha de avaliação valoriza mais a missão da pós-graduação, que é formar recursos humanos, e permitirá avaliar o conhecimento que é produzido nesse processo de formação de mestres e doutores, e o seu resultado final”.

A autoavaliação de cada programa será um dos pontos analisados na nova ficha de avaliação que passa a identificar o planejamento da pós-graduação sendo realizado pelas instituições. “Por isso, o ideal é que a autoavaliação seja feita pela comunidade acadêmica, mas que também se busque um olhar externo que possa ajudar a verificar os problemas e buscar estratégias para melhorias no processo de formação”, afirma a diretora Sônia Báo.

“Além de certificar a qualidade da pós-graduação, que é referência para concessão de bolsas e recursos para o fomento à pesquisa, a avaliação identifica assimetrias regionais e áreas estratégicas do conhecimento no Sistema Nacional de Pós-Graduação para orientar ações de indução na criação e expansão de programas de mestrado e doutorado no País.”

Mas como a comunidade acadêmica recebe essas mudanças na metade do Quadriênio? Com a palavra, os coordenadores de programas!

Para ter acesso integral a notícia da CAPES, clique aqui.

Fonte: Brasília – Redação CCS/CAPES
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